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O que é inflação? Por que ela está nos afetando tanto?
Nos últimos meses, especialmente na América Latina, o fenômeno da inflação tem estado presente na mente da maioria das pessoas. O que você costumava comprar com US$ 2,00 agora pode ser comprado por US$ 2,8, portanto, é um fenômeno que afeta diretamente nossos bolsos e nossa vida diária.
Você sabe o que é inflação? Como ela nos afeta? Abaixo, a TruBit Finanças contará a você todas essas informações. Além disso, convidamos você a ler até o final, pois explicaremos algumas dicas que você pode aplicar HOJE para cuidar dela.
O que é inflação? O fenômeno do aumento excessivo de preços
A inflação é o fenômeno econômico que afeta diretamente a economia de um país. É um aumento desproporcional e desordenado nos preços de bens e serviços que estão atualmente nos mercados, durante um período de tempo razoavelmente longo.
Também podemos explicá-la da seguinte forma: é a diminuição do valor do nosso dinheiro, pois adquirimos menos bens ou serviços com a mesma quantidade de dinheiro que tínhamos meses atrás.
A inflação é um indicador que mostra como o poder de compra de uma moeda diminui ao longo do tempo, o que significa uma redução no valor real da moeda que é usada como meio de troca e, portanto, também é uma unidade de medida em uma economia.
Para avaliar o aumento da inflação, são usados índices que representam o aumento percentual em uma "cesta de produtos" ponderada. Um exemplo de um índice usado para medir a inflação é o Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
Tipos de inflação
Agora que você já sabe o que é inflação, precisa conhecer seus tipos, que são basicamente 3, de acordo com as teorias econômicas:
- Moderada: quando os preços aumentam gradualmente, menos de 10% ao ano.
- Galopante: quando os preços aumentam muito, até 100%. Isso faz com que a economia de um país seja diretamente afetada.
- Hiperinflação: embora raramente observada, é quando a inflação é exagerada, acima de 1000%. Isso causa graves crises econômicas.
Como a inflação é calculada?
Cada país tem sua própria maneira de calcular a inflação e são os órgãos oficiais e governamentais que se encarregam de lançar a porcentagem de aumento que os produtos terão durante um período de tempo (geralmente um mês). Porém, a maioria dos países usa a regra básica de economia chamada IPC, cuja fórmula é a seguinte:
[(IPC final - IPC inicial) / IPC inicial] x 100
O CPI ou Índice de Preços ao Consumidor nos permite calcular o aumento percentual de um produto ao longo dos anos. Por exemplo, em 2019, um litro de leite pode ter custado US$ 1 e, em 2023, o preço será de US$ 1,5, então:
- [(1,5 - 1) / 1,5] x 100 = 0,50, ou seja, 50%.
O CPI mostra que o valor de um litro de leite aumentou 50% em 4 anos, o que representa uma inflação bastante alta.
Quais são as causas da inflação?
A inflação é um fenômeno econômico causado por vários fatores, que mencionaremos a seguir:
- Demanda: a demanda está associada à inflação, pois quando uma quantidade maior de bens é necessária do que a produzida, os preços tendem a subir. Por exemplo, se houver 1 milhão de garrafas de refrigerante em produção e 2 milhões de pessoas as estiverem pedindo, é normal que o preço aumente.
- Aumento dos custos de produção: essa é a principal causa da inflação nos países. Quando os custos de produção ou de mão de obra se tornam mais caros por qualquer motivo, os produtos precisam aumentar de preço para compensar esses aumentos. Por exemplo, quando a gasolina está cara, a maioria dos produtos ou mercadorias aumenta gradualmente de preço devido ao aumento dos custos de transporte.
- Inflação autoconstruída ou antecipada: ocorre quando, em antecipação a um aumento iminente e significativo no preço de um bem ou serviço, o custo desse bem ou serviço é aumentado gradualmente para reduzir o impacto e torná-lo mais controlável. Isso é feito por alguns países para evitar crises econômicas maiores, especialmente em commodities.
- Inflação monetária básica: ocorre quando um país decide imprimir mais dinheiro. Como há mais dinheiro circulando no mercado, as pessoas podem gastar mais e, como resultado, os preços da maioria das coisas aumentam para atender à demanda.
- Inflação estrutural: está ligada a desafios estruturais na economia, como a ausência de concorrência em determinados setores, regulamentações ineficientes ou inflexibilidades no mercado de trabalho. Esses elementos podem restringir a eficiência econômica e levar a pressões de longo prazo.
- Inflação importada: as empresas geralmente precisam importar mercadorias, e muitas vezes há variações nas taxas de câmbio ou legislações diferentes, dependendo das políticas comerciais. Isso faz com que os preços aumentem e afeta os preços domésticos.
Um exemplo de inflação: o caso do combustível na América Latina
Você quer um exemplo de inflação? Sem dúvida, há o caso dos aumentos de combustível, frequentemente observados na América Latina. Em países como o México, o combustível pode aumentar de 5% a 10% ao ano (custo por litro), o que torna os produtos mais caros.
Com o aumento do preço do combustível, os preços aumentam por dois motivos:
- O transporte de matérias-primas até a fábrica de destino requer combustível e, portanto, o preço do transporte aumenta.
- O transporte que leva o produto acabado até o ponto de venda precisa de combustível e, portanto, o preço do transporte aumenta.
As empresas têm de absorver não um, mas dois aumentos nos custos de transporte, de modo que os produtos tendem a aumentar de preço para garantir as operações da empresa, causando inflação ou um aumento gradual no produto final.
Como a inflação afeta as pessoas? Principais consequências
Além de ser um elemento importante para medir a saúde da economia de um país, são as pessoas que são diretamente afetadas por esse fenômeno econômico. Para facilitar, deixamos você com as principais consequências da inflação:
❌ O poder de compra das pessoas diminui: como os preços dos bens e serviços aumentam, as pessoas têm menos poder de compra. O que você diz, que a cada dia você pode comprar cada vez menos, é em parte um problema de inflação.
❌ Aumento dos salários: isso pode parecer uma vantagem para as pessoas, mas não tanto para as empresas. As empresas geralmente apoiam os trabalhadores para que os salários não sejam um problema econômico, mas muitas empresas não se dão a esse luxo.
❌ Reajuste de dívidas: tanto as empresas quanto as pessoas físicas adquirem dívidas ao longo do tempo, mas o problema com a inflação é que pode haver um reajuste. Por exemplo, se sua dívida estiver em moedas estrangeiras, como o dólar ou o euro, a taxa de câmbio pode fazer com que ela se desvalorize ou até mesmo aumente.
❌ Redução de investimentos: Os países geralmente enfrentam esse problema central. A inflação é um indicador econômico que mostra fragilidade e fraqueza (além dos pontos anteriores), razão pela qual é um dos principais motivos pelos quais o investimento (especialmente o investimento estrangeiro) não ocorre ou é feito com mais cautela.
Como podemos nos proteger da inflação?
Você tem alguma defesa contra a inflação? Sim, os usuários podem ter um plano de ação para se protegerem contra a inflação. Uma das principais medidas para se proteger é diversificar seus investimentos ou economias, para evitar que você fique preso a uma moeda que pode perder valor em determinados momentos.
Nos anos 90 e na primeira década dos anos 2000, as pessoas passaram por graves crises econômicas, o que fez com que o fenômeno da inflação se espalhasse pelo mundo. Muitos diversificaram seus investimentos em ativos como imóveis, títulos, ações de empresas e, é claro, ouro.
Embora isso não signifique que você esteja cem por cento a salvo desse fenômeno (lembre-se, os preços estão subindo em seu país e, portanto, você também sofre ao comprar bens e serviços), o impacto geral será reduzido em seu portfólio, o que reduz os riscos econômicos por não concentrar todas as suas economias e investimentos em um único ativo.
Na segunda década dos anos 2000, as pessoas ainda estão procurando opções para diversificar seus investimentos. É aí que entram as criptomoedas, ativos digitais com um valor específico e um mercado próprio, ideais para você investir 24 horas por dia, 365 dias por semana, tudo de casa.
A compra de criptomoedas se tornou uma grande aliada para investimentos em épocas em que a inflação afeta os países. Por exemplo, durante o ano de 2023, a compra de Bitcoin na Argentina aumentou 147% depois que o contexto político fez com que a inflação do país aumentasse drasticamente.
Por que as criptomoedas ajudam a nos proteger da inflação? Elas são moedas que têm seu próprio mercado e seu próprio preço, de modo que qualquer pessoa pode diversificar seu portfólio, além de oferecerem um sistema descentralizado que não sofre com as restrições bancárias tradicionais.
As criptomoedas permitem o acesso a outros ativos que não os tradicionais. Como na maioria dos casos as criptomoedas têm um valor de acordo com a oferta e a demanda, esses instrumentos geralmente permitem que você lucre diante de uma inflação excessiva, especialmente se o seu investimento foi feito há algum tempo, porque o desempenho histórico das criptomoedas tem aumentado.
Há também as opções de stablecoins. Essas criptomoedas têm um valor estável e estão vinculadas a uma moeda fiduciária. Embora seu valor também possa ser afetado pela inflação (por exemplo, a NARS, vinculada ao peso argentino, tem flutuado desde 2023), os usuários podem adquirir criptomoedas vinculadas a moedas mais fortes, como USDD, USDC ou USDP, que têm o valor de um dólar americano.
Para economias emergentes como o México ou o Chile, a aquisição de Stablecoins pode ser uma ótima oportunidade para combater a inflação interna. Por esse motivo, cada vez mais profissionais preferem receber pagamentos em moedas digitais, especialmente aqueles que recebem honorários.
Resta escolher a plataforma ideal para você comprar criptomoedas e ter uma proteção contra a inflação. É aí que entra a TruBit, uma plataforma que atua na América Latina e que pode apoiar você em todo o seu processo para se proteger da inflação.
Além disso, a TruBit tem ferramentas para que você faça seu portfólio crescer aos poucos, como o Gana+ (a melhor forma de ganhar juros sobre as criptomoedas), contratos perpétuos (para ganhar independentemente de a moeda subir ou descer de preço) e, claro, o trading tradicional de criptomoedas.
Conclusões
A inflação é um fenômeno econômico que faz com que os preços aumentem desproporcionalmente devido a diferentes fatores, como a fraqueza de uma moeda ou o aumento do preço das matérias-primas. Isso afeta diretamente as pessoas, pois com o mesmo dinheiro você pode comprar menos bens e serviços.
Felizmente, existem ferramentas que nos permitem nos proteger contra isso, como a diversificação de nossas economias usando bens tangíveis e não tangíveis. Por exemplo, existem as criptomoedas que, por serem totalmente descentralizadas, não seguem as regras do sistema bancário tradicional e, portanto, muitas vezes nos protegem dos efeitos da inflação.
Mas lembre-se de que as criptomoedas não têm um valor muito estável e podem cair de acordo com as situações do mercado, portanto, recomendamos que você invista o dinheiro que está disposto a perder e que não afeta sua economia.
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